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Querido bebê está saindo da gráfica!

O esperado romance de Julia Braga será enviado para os apoiadores na próxima semana. Enquanto isso, conheça um pouco mais da autora por trás da épica história de Bela e Basti.

1) Quando vc começou a escrever?

Sempre inventei histórias, então assim que aprendi a escrever comecei a colocá-las no papel. Tinha seis anos quando escrevi meu primeiro livrinho e decidi que queria ser escritora. Com 11 comecei a escrever "livro de gente grande" (como eu chamava os livros sem ilustração), mas foi só com 16 que eu engatei mesmo na escrita, porque comecei a compartilhar as histórias na internet.


2) Como veio a decisão de publicar no Wattpad?

Eu costumava postar minhas histórias no falecido Orkut. Quando o Orkut acabou, fiquei órfã por alguns anos, até que umas amigas sugeriram o Wattpad. Eu ainda demorei um tempo para começar a compartilhar por lá. Foi só quando a Chris Salles e a Clara Savelli (duas amigas que integravam a mesma comunidade que eu no Orkut) estavam postando umas histórias que tive vontade de colocar também as minhas!


3) Você se surpreendeu com o Wattys e retorno dos leitores?

Me surpreendi demais com todo o feedback que tive no Wattpad. No Orkut, lembro que minha primeira história teve cerca de 50 leitores, o que já era bem surreal para mim. No Wattpad, tenho centenas, milhares de leitores, não só do Brasil como também de Portugal, da Angola, de Cabo Verde... Eu comecei a postar "Querido bebê" depois que um outro livro meu, "Eu, cupido", já estava bem grande entre os leitores, então não foi um susto quando muita gente migrou para essa minha nova história. Mas "Querido bebê" foi um livro muito interativo, e os leitores acabaram me dando muito mais retorno do que eu esperava!!! Foi incrível! Eles enviavam fanarts, compartilhavam com os amigos, mandavam perguntas para o blog da protagonista, criaram grupos no Whatsapp para discutir as teorias, seguiam um perfil de mentirinha que criei no Wattpad para um dos personagens (e mandavam mensagem para ele!). Foi tudo bem mágico.

O Wattys me surpreendeu também. Na época, eu nem sabia direito do que se tratava o prêmio e não pensava em ganhar. Quando recebi a notícia, estava no carro com a minha mãe, e ela celebrou comigo!


4) quais suas inspirações literárias?

Acho que, assim como qualquer escritor, eu sou a soma de todo mundo que já li. Começando pela J.K. Rowling, que foi quem atiçou a leitora que existia em mim com o mundo de Harry Potter. Depois dela, vieram vários outros. Tive minha fase chick-lit, então tenho muita influência da Marian Keyes e da Sophie Kinsella. Também, dentro do YA, tenho, é claro, a Meg Cabot, assim como a Sarah Mlynowski, a Diana Peterfreund. A Suzanne Collins, o Patrick Ness e o Neal Shusterman foram figuras muito fortes na última fase da minha adolescência também. Hoje em dia, meu livro preferido é O Conto da Aia, da Margaret Atwood, mas também bebo muito na fonte de autores brasileiros de YA, como a Clara Alves, a Mel Geve, o Vitor Castrillo, o Vitor Martins, o Lucas Rocha, a Fernanda Nia, a Iris Figueiredo, a Clara Savelli, a Aimée Oliveira, a Larissa Siriani, e muitos outros que amo com todo o meu coração (e alguns dos quais se tornaram grandes amigos meus!)


5) Que conselhos você, Julia, daria para uma adolescente grávida?

Não importa como pareça no início, nada é o fim do mundo e você não está sozinha. Se cerque de pessoas que te apoiem e tente ao máximo ignorar as que vão te julgar. Seja qual for sua escolha (abortar, dar para a adoção ou ficar com o bebê), eu te desejo toda a força do mundo.


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